quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O elefante c'est moi



Busco quem compreenda meus fragmentos
Os pedaços de mim espalhados pelo vento
Como bolhas de sabão em meio a um vendaval
Porque sou fragmento
E vivo tentando costurar os pedaços de vida
E saio mambembe com as linhas penduradas
Denunciando o coser amador

Cansei de tentar ser completo
E hoje duvido da integridade
Por isso busco quem me queira aos pedaços
Recolhendo-me e montando o que pode ser montado
O que não foi perdido
Ou, por querer, esquecido.

2 comentários:

  1. Rafa!!!! Que Lindo!!! lindo...lindo...lindo... Agora que não é mais seu esse poema, já é de domínio público, vou pegar pra mim...hehehe...bjks Regina

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